
Foi num mês de Setembro que fizemos uma viagem pela Itália, com 4 dias em Roma+Vaticano.
Preferimos os meses de Maio ou Setembro para as nossas viagens na Europa, quer pelas temperaturas amenas, que tornam mais agradável a exploração das cidades, quer porque as principais atrações estão abertas, mas não há grandes enchentes de turismo.
Para cada viagem preparamo-nos com
antecedência, pesquisando sobre os locais que vamos visitar. Sempre que
possível, dispensamos a contratação de guias.
Compramos o Roma Pass online e
escolhemos a estação Termini como ponto de levantamento. O Roma Pass inclui
entrada em dois museus ou sítios arquelógicos, com passagem direta para o
controlo de segurança (escapamos a uma fila enorme no Coliseu!) + livre acesso
ao sistema de transportes públicos, como o metro ou autocarro.
Deslocamo-nos maioritariamente a pé, no entanto, para distâncias mais longas utilizamos o metro. Roma é uma cidade para se explorar ao máximo a pé!
Deslocamo-nos maioritariamente a pé, no entanto, para distâncias mais longas utilizamos o metro. Roma é uma cidade para se explorar ao máximo a pé!
Consideramos que, para quem não tem muitos dias, como foi o nosso caso, é imprescindível levar um roteiro pré-definido dos principais pontos a visitar, pois Roma tem tanto para ver que facilmente nos perdemos se não levarmos um plano.
Por motivos de planeamento, primeiro é importante percebermos como está organizada a cidade de Roma. Ao estudarmos o mapa percebemos logo que Roma não é uma cidade organizada, mas que cresceu continuamente sem planeamento prévio, apenas adaptando-se à geografia do terreno.
Roma divide-se em 19 municípios. O seu centro histórico está organizado por 22 riones, todos situados no município I.
Ajudou-nos saber que o núcleo da cidade está rodeado por sete colinas - Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino e Palatino.
Para tirar o máximo partido de 4 dias em Roma elaboramos um roteiro, dividindo-o por 4 momentos: Dia 1 - chegada, acomodação, levantamento do Roma Pass, passeio em autocarro hop on hop off pela cidade; Dia 2 - visita aos principais pontos turísticos; Dia 3 - visita aos principais sítios arqueológicos e ruínas; Dia 4 - Vaticano e arredores.
Este é o mapa do nosso roteiro.
A azul estão os pontos visitados no 2º dia, a vermelho os do 3º dia, e a verde os do 4º dia. A amarelo coloquei os pontos que ficaram por visitar, mas que faziam parte nos nossos planos! Estão também excluídos do roteiro museus e galerias de arte aos quais não conseguimos chegar.
Dia 1 - Sabendo de antemão que Roma não é uma cidade
organizada, onde nos conseguimos orientar de forma intuitiva, e tendo em conta
que quando chegamos a Roma a tarde já ia diantada, decidimos deixar o primeiro
dia para o reconhecimento do terreno. Depois de fazer o check-in no Hotel,
partimos para explorar os arredores e levantar o Roma Pass. Como nos restavam
ainda algumas horas até ao jantar, fizemos o circuito em autocarro hop-on
hop-off, ficando com uma ideia concreta da localização dos pontos a
visitar. Voltamos cedo para o hotel, acertamos alguns pormenores do roteiro e
fomos dormir porque nos dias seguintes tínhamos muito que explorar!
Dia 2 - Pelas 08h00 da manhã saímos do hotel em direção ao
primeiro ponto do nosso roteiro - a Basílica de Santa Maria degli Angeli
e dei Martiri. Esta é uma igreja renascentista, que tem as
particularidades de ser um dos últimos projetos de Michelangelo e estar
construída sobre as ruínas das Termas de Diocleciano. A fachada da
igreja tem uma aparência sóbria e modesta podendo facilmente passar
despercebida. Mas os mármores no seu interior, o orgão, assim como a linha
meridiana, valem a pena a visita.
Basílica de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri |
Em frente, encontrará a Praça da
Républica. A via Nazionale começa nesta praça, situada a cerca de
500m da estação Termini.
No centro da Praça da Républica vemos a Fonte
das Náiades. Esta fonte é composta por 5 figuras - A Ninfa dos Rios, a
Ninfa dos Oceanos, a Ninfa dos Lagos, a Ninfa das Águas subterrâneas e ao
centro uma divindade marinha na mitologia grega - Glauco.
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Estátua da Ninfa dos Rios, com a Basílica de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri ao fundo |
Seguindo pela Via Nazionale e
virando no cruzamento da Via della quattro fontane chegamos ao Cruzamento
das Quatro Fontes. Neste cruzamento situam-se 4 fontes renascentistas do
século XVI.
Cruzamento das Quatro Fontes |
Do Cruzamento apanhamos a Via del
Quirinale com destino ao palácio com o mesmo nome - Palácio Quirinal. Atualmente,
é aqui que reside o presidente da Républica italiana. Este palácio foi
residência de Verão do Papa até finais do séc. XIX.
O nosso ponto seguinte dispensa
apresentações, sendo um dos principais pontos de concentração turística da
cidade. Trata-se da Fontana di Trevi, um soberbo exemplar do
período gótico, sendo inclusivamente a maior fonte desta época em Roma.
Prepara-se para encontrar muita gente junto à fonte, um contratempo dos
principais pontos turísticos da cidade eterna!
Seguimos pela Via in Arcione até
à Praça Barberini onde encontramos a Fonte do Tritão (Fontana
del Tritone). Esta fonte, uma das primeiras de Bernini, foi esculpida no
século XVII. O dramatismo dos seus traços permite-nos facilmente identificá-la
como uma escultura barroca. É impressionante o detalhe da escultura de Tritão,
filho de Neptuno na mitologia grega, e dos quatros peixes que o suportam. Esta
exatidão na representação da fisionomia é característico das obras de Bernini.
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Fontana di Trevi |
Seguindo pela Via Sistina chegamos
à Praça Trinitá dei Monti, ligada por uma escadaria à Praça de
Espanha (recebeu este nome por aqui se situar a embaixada de Espanha). Esta
escadaria do Séc. XVIII, composta por 138 degraus, é conhecida como Escadaria
de Trinitá dei Monti, Escadaria da Praça de Espanha ou Spanish Steps
e rapidamente se tornou um dos principais pontos de encontro tanto para
residentes como visitantes.
Na Praça Trinita dei Monti situa-se uma igreja com o mesmo nome. Esta igreja do século XVI é de inspiração renascentista e o interior das suas capelas está recheado de obras de arte. Vale a pena dedicar algum tempo para observar o movimento desde a Praça Trinita dei Monti para a Praça de Espanha, para depois descansar nos Spanish Steps.
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Vista para a Escadaria da Praça da Espanha |
Descendo para a Praça de Espanha damos com a Fonte da Barca, representativa de um barco naufragado. Construída no Séc. XVII por Pietro e Gian Bernini, diz-se que foi inspirada numa lenda popular e representaria um barco que foi carregado até aqui durante uma cheia do Rio Tibre no séc. XVI.
Ao longo da via del Babuíno encontra
diversas lojas de renome internacional, assim como interessantes lojas de
antiguidades. Nós percorremos esta rua em direção à Piazza del Popolo.
À chegada, aproveitamos para relaxar numa das esplanada existentes em volta da
praça. Sabíamos que pagaríamos caro por um café e uma água, mas foi um excesso
que valeu a pena. Na praça, uma cantora de ópera ajudou a eternizar a visita
pela Piazza del Popolo como um dos nossos momentos preferidos desta
viagem.
Em termos de orientação na cidade esta
praça assume um papel estratégico. Daqui saem as 3 vias retilínias que formam o
Tridente - vias di Ripetta, del Corso e del Babuíno. Estas
três vias terminam, respetivamente, na Piazza Cadelli, Piazza Venezia e
Piazza di Spagna.
Aliada à sua localização, a disposição
elítica da praça tornou-a palco de eventos públicos, tanto artísticos como
movimentos de manifestação importantes para a cidade. Ainda, por ser uma zona
sem acesso de veíulos, constitui outro dos pontos de convívio da cidade, onde
podemos apreciar os seus elementos descontraidamente.
Para nós, a Piazza del Popolo tem
4 elementos que se destacam: as Portas do Popolo; a Igreja de Santa
Maria del Popolo; as igrejas gémeas, Santa Maria in Montesanto e
Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres; e a Fonte De Dea
Roma.
A estrutura conhecida como Porta del Popolo, foi construída no séc. XV no lugar de um portão romano antigo integrado na Muralha Aureliana (muralha erguida no séc. 3 que abarcava as sete colinas, estendendo-se ao Campo de Marte e ao Transtevere).
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Portas do Popolo e ao lado a igreja de Santa Maria del Popolo |
A estrutura conhecida como Porta del Popolo, foi construída no séc. XV no lugar de um portão romano antigo integrado na Muralha Aureliana (muralha erguida no séc. 3 que abarcava as sete colinas, estendendo-se ao Campo de Marte e ao Transtevere).
Ao lado da Porta del Popolo fica
a igreja de Santa Maria del Popolo. Esta igreja nasceu no local
onde Nero morreu e foi sepultado, no séc. XI, sofrendo sucessivas restaurações
até ao seu aspeto atual. Se é um entusiasta de arte vale a pena visitar o seu
interior, onde encontrará , entre outras, as obras "Conversão de São
Paulo" e "Crucificação de São Pedro” de Caravaggio, e
esculturas de Bernini.
As igrejas gémeas, Santa Maria in
Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, foram construídas
no séc. XVII. Este conjunto é outro testemunho barroco do cunho de Bernini na
herança de Roma.
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Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli |
Finalmente, a Fonte De Dea Roma. Como
o nome indica, a estátua principal representa a Deusa de Roma, acompanhada
pelos rios Tibre e Aniene. Aos seus pés vemos uma estátua da os gémeos Rómulo e
Remo, sendo alimentados pela Loba. Daqui pode apreciar a dinâmica da praça.
Se fizer o percurso até ao Tibre irá
acompanhado por numerosas fontes e estátuas.
A Via del Corso abre caminho para
a Fontana di Trevi, ou, como foi o nosso caso, para
a coluna Antonina ou de Marco Aurélio, na Piazza Colonna.
Situada em frente ao edifício da Presidência do Conselho de Ministros, as
inscrições nesta coluna, erguida no séc. II, são de um pormenor incrível e
relatam a história das batalhas e vitórias de Marco Aurélio e o exército
romano.
A caminho do Panteão ainda passamos pela Piazza di Pietra, onde podemos admirar 11 colunas de mármore que sobreviveram do Templo de Adriano, construído no séc. II em homenagem ao imperador. Neste prédio, que já foi um palácio papal, localiza-se a Bolsa de Valores de Roma.
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Coluna de Marco Aurélio e ao fundo a Presidência do Conselho de Ministros |
A caminho do Panteão ainda passamos pela Piazza di Pietra, onde podemos admirar 11 colunas de mármore que sobreviveram do Templo de Adriano, construído no séc. II em homenagem ao imperador. Neste prédio, que já foi um palácio papal, localiza-se a Bolsa de Valores de Roma.
Observando as colunas do outro lado da
praça sentimo-nos transportados para o tempo em que foram construídas.
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Templo de Adriano |
Apesar da chuva, seguimos para o próximo
ponto do roteiro - o Panteão.
O Panteão, conforme se apresenta atualmente, data do séc. II, e permaneceu sempre em uso para fins religiosos. Hoje em dia, é usado como igreja de Santa Maria dei Martiri, mas foi erguido como um templo em honra a todos os deuses. Com o Renascimento foi-lhe dada também a finalidade de tumba, onde podemos encontrar as urnas de Raffaello, dos reis Umberto I di Savoia e Vittorio Emmanuele II di Savoia, entre outros.
O Panteão |
O Panteão, conforme se apresenta atualmente, data do séc. II, e permaneceu sempre em uso para fins religiosos. Hoje em dia, é usado como igreja de Santa Maria dei Martiri, mas foi erguido como um templo em honra a todos os deuses. Com o Renascimento foi-lhe dada também a finalidade de tumba, onde podemos encontrar as urnas de Raffaello, dos reis Umberto I di Savoia e Vittorio Emmanuele II di Savoia, entre outros.
Para não perder nenhum pornemor da nossa
visita pelo Panteão, escolhemos o guia audio.
Pela sua idade, estado de conservação e
utilização ininterrupta, podemos dizer que o Panteão exemplifica a eternidade
desta cidade. É um símbolo de Roma.
Em frente, na Piazza della Rotonda podemos
apreciar o pormenor da Fontana del Pantheon.
Com a chuva a aumentar de intensidade, o
dia terminou numa das praças mais célebres e imponentes de Roma - a Piazza
Navona, outrora um estádio romano. Habitualmente palco de grande
animação artística, é uma das praças mais movimentadas de Roma.
Infelizmente, não conseguimos apreciar o
monumental conjunto de elementos desta praça, conhecido por ser um testemunho
do período barroco - Fontana dei Quattro Fiumi (Nesta fonte
Bernini representou os 4 continentes, cortados pelos seus principais rios. No
seu topo vemos um obelisco egípcio), a Igreja Sant'Agnese in Agone, Palácio
Pamphilj (pertence de uma poderosa família que lhe dá o nome, hoje
abriga a embaixada do Brasil), Fontana di Nettuno e a Fontana
del Moroa.
Chovia torrencialmente e já estavamos
muito cansados. Recolhemos para trocar de roupa e sair para jantar num
restaurante tradicional ao lado do hotel.
Dia 3 - O dia dedicado às ruínas do império
romano começou bem cedo, no Coliseu Romano. Para poupar tempo optamos
por ir de metro - apanhamos a linha B e saímos na estação Coliseu - e
com o Roma Pass conseguimos evitar as filas de espera!
Por uma questão de gestão de tempo,
optamos por não fazer a visita completa ao Palatino e Forum Romano,
preferindo deambular pelas ruínas. Se pretender visitar o Coliseu, Palatino e
Forum Romano pode comprar online um bilhete que dá acesso aos 3. Vale sempre a
pena levar o bilhete já comprado evitando longas filas de espera! Pode comprar
um guia audio à entrada. Foi o que fizemos no Coliseu e na minha opinião vale a
pena!
Percorrendo a Via dei Fori Imperiali acompanhamos
as ruínas do Forum Romano até à Piazza Venezia, onde está situado
o Monumento a Vittorio Emanuele II, o primeiro rei depois da
unificação do país. Este monumento é tambem conhecido Il Vittoriano ou Altare
della Patria.
Subindo a imponente escadaria de mármore
podemos ter acesso aos elevadores panorâmicos. Se pretender apreciar as vistas
de 360º sobre a cidade tem que pagar para subir. Também pode visitar o túmulo
do soldado desconhecido, homenagem da nação a todos os soldados que perdem a
vida na defesa do pátria.
Apesar de controverso este monumento é
um dos principais exemplos do patriotismo romano. Sem dúvida, a Praça Venezia e
seus elementos constituintes são uma homenagem à grandiosidade desta cidade! ntr
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Seguimos pela Via del Teatro di Marcello em direção à Piazza Campidoglio, da autoria de Michaelangelo. Os seus principais elementos são, ao centro, uma cópia da estátua de Marco Aurélio; os museus Capitolinos; o Palácio Nuovo e o Palácio Senatório e entre eles uma cópia da estátua da Loba Capitolina, da lenda de Remo e Rómulo; em frente ao Palácio Senatório destaca-se uma fonte dedicada à deusa Roma.
Continuando pela Via del Teatro di
Marcello, passamos pelas ruínas do teatro que lhe dá o nome, em direção às
ruínas Portico d'Ottavia, com o intuito de passear pelo bairro
judeu que se desenvolveu em torno deste. O gueto de Roma, um dos mais antigos
do mundo, foi planeado no séc. XVI. Entre as ruínas identificamos também os
templos de Juno e Júpiter, a Curia e duas bibliotecas. A igreja de Sant'Angelo
in Pescheria é testemunho da utilização desta área como um mercado de
peixe, até finais ao sec. XIX.
A caminho da Ponte Fabrício e da ilha
Tiberina ainda passamos pela sinagoga Tempio Maggiore di Roma. A
sinagoga foi construida após Vittorio Emanuele II ter concedido
cidadania aos judeus italianos, representando por isso um marco cultural muito
importante para a cidade. O Museu Judaico de Roma, ao lado, ocupa o complexo do
Tempio Maggiore.
Por aqui pode saborear pratos e
sobremesas judaicas típicas.
Avançando pela Ponte Fabrício chegamos
à famosa Ilha Tiberina, um dos pontos mais misteriosos da cidade.
Com a forma de um barco, existem várias lendas associadas a esta ilha que se formou espontaneamente no meio do rio. Apesar do seu tamanho, esta ilha tem vários atrativos - o Hospital Fatebenefratelli, em funcionamento à 400 anos, a Basílica de San Bartolomeo (assinala o local de peregrinação ao Deus da Medicina - Esculápio), e a Igreja de San Giovanni Calibita, onde podemos visitar a Madonna della Lampada. Esta ilha está associada ao tratamento e isolamento de pessoas com doenças contagiosas.
Com a forma de um barco, existem várias lendas associadas a esta ilha que se formou espontaneamente no meio do rio. Apesar do seu tamanho, esta ilha tem vários atrativos - o Hospital Fatebenefratelli, em funcionamento à 400 anos, a Basílica de San Bartolomeo (assinala o local de peregrinação ao Deus da Medicina - Esculápio), e a Igreja de San Giovanni Calibita, onde podemos visitar a Madonna della Lampada. Esta ilha está associada ao tratamento e isolamento de pessoas com doenças contagiosas.
Da Ponte Cestio para a Ponte
Palatino prosseguimos em direção aos últimos pontos do nosso roteiro para
este dia - Bocca della Verità e Circo Massimo.
La Bocca della Verità ou A Boca da Verdade é a escultura de uma face
esculpida em mármore, que se tornou famosa como detetor de mentiras.
Acredita-se que colocando a mão na boca e dizendo uma mentira esta fecha-se
para “morder” o mentiroso. Os turistas fazem fila para testar esta lenda.
Finalmente, o Circo Massimo foi o
primeiro e maior estádio romano destinado à corrida de carros, e diversas
outras atividades de entretenimento como os jogos públicos. Foi modelo para os
estádios ao longo do Império Romano. Hoje é um parque público. Relaxamos nos
bancos com vista para o Circo Massimo, recriando no nosso imaginário as
atividades que aqui se desenvolviam.
Chegados ao final do dia apanhamos o
metro na estação Circo Massimo, com destino ao hotel. Mais tarde, saímos para
jantar no pitoresco bairro Trastevere, na nossa opinião a melhor
escolha em Roma para jantar e passar um serão.
Dia 4 - Dedicamos o último dia ao Vaticano e
arredores. Já cansados de tantos kms feitos a pé, o nosso plano para este dia
era bem menos ambicioso.
Fomos de metro até à estação Otaviano e
ao longe percebemos que à entrada para o Vaticano uma longa fila nos aguardava.
Aliás, em todo o Vaticano, filas e mais filas. Nada me poderia ter preparado
para a afluência de turistas que aqui fui encontrar. Aliás, não senti que
estava num espaço de culto, antes num espaço que faz parte do roteiro turístico
de quem vem a Roma. Os procedimentos de segurança são outro ótimo teste de
realidade.
Sede da Igreja Católica é também uma
Cidade Estado governada pelo Papa. O seu património inclui A Basílica de São
Pedro, a Arquibasílica de São João Latrão, a Praça de São
Pedro, a Capela Sistina, a coleção do Museu do Vaticano e os
jardins.
Tinhamos como objetivo visitar a Basílica
de São Pedro, a Praça de São Pedro, a Capela Sistina, e a
coleção do Museu do Vaticano. Fizemos toda a visita pelo Museu e Capela
Sistina com a ajuda do guia audio para nos ajudar a interpretar os principais
pontos. Penso que é uma decisão que compensa.
Ao chegar à Capela Sistina esta estava sobrelotada, sendo necessário um enorme esforço para nos conseguirmos abstrair! Concentrando-nos na voz do guia audio fomos transportados pelos frescos da Capela Sistina - A Criação de Adão, uma das obras de arte mais impressionantes da história. Fabuloso!
Basílica de São Pedro e jardins vistos do Museu |
Ao chegar à Capela Sistina esta estava sobrelotada, sendo necessário um enorme esforço para nos conseguirmos abstrair! Concentrando-nos na voz do guia audio fomos transportados pelos frescos da Capela Sistina - A Criação de Adão, uma das obras de arte mais impressionantes da história. Fabuloso!
À saída, não poderia deixar de tirar uma
fotografia nas famosas escadas em espiral do museu.
Com a visita ao Museu e Capela Sistina a hora de almoço chegou sem darmos por isso. Almoçamos numa rouloutte à saìda e seguimos para visitar a Basílica de São Pedro e Praça de São Pedro. Ambas são feitos admiráveis, testemunho do talento de artistas como Rafael, Bernini e Michelangelo.
Escadaria de Mormo |
Com a visita ao Museu e Capela Sistina a hora de almoço chegou sem darmos por isso. Almoçamos numa rouloutte à saìda e seguimos para visitar a Basílica de São Pedro e Praça de São Pedro. Ambas são feitos admiráveis, testemunho do talento de artistas como Rafael, Bernini e Michelangelo.
Na Basílica de São Pedro, depois de nos
sentirmos esmagados pela sua imponência e riqueza, a delicadeza da Pietá
de Michelangelo rouba a nossa atenção por uns instantes. Percorrendo a
basílica, incluindo as tumbas debaixo do altar, não conseguimos evitar que o
nosso imaginário voasse por séculos de história associados a este espaço e mais
especificamente à Igreja Católica. Sentamo-nos num banco para absorver a
experiência.
A Guarda Suíça Pontifícia é outro
dos atrativos do Vaticano.
Deambulamos pela Praça de São Pedro, um dos expoentes máximos da mestria de Bernini, onde nos sentamos para descansar e aprecisar o movimento de fiéis e turistas. Em frente, a Residência do Papa. Percebemos pelas expressões no rosto que, ningúem, independentemente das suas motivações, fica indiferente à imponência deste complexo.
Guarda Suíça Pontifícia |
Deambulamos pela Praça de São Pedro, um dos expoentes máximos da mestria de Bernini, onde nos sentamos para descansar e aprecisar o movimento de fiéis e turistas. Em frente, a Residência do Papa. Percebemos pelas expressões no rosto que, ningúem, independentemente das suas motivações, fica indiferente à imponência deste complexo.
Saímos do Vaticano, a tarde já ia
avançada e o momento foi propício para uma sessão fotográfica à Basílica.
Ponte a ponte chegamos ao último marco
do nosso roteiro - Castelo de Santo Angelo ou Mausoléu de Adriano.
Atualmente museu, já representou diversos papéis ao longo da história de Roma.
De mausoleu, a edifício militar, fortaleza, prisão, e até palco de espetáculos,
as suas paredes são outro dos testemunho da eternidade de Roma.
A ponte com o mesmo nome é enriquecida
por diversas estátuas, entre as quais encontramos vários anjos, São Pedro e São
Paulo, e os quatro evangelistas e patriarcas (Adão, Noé, Abraão e Moisés).
Terminamos o nosso roteiro de forma descontraída e como uma
luz ótima para umas últimas fotografias da cidade.
Deixamos Roma com o sentimento de dever
cumprido - o nosso roteiro e o ritmo que levamos a explorar a cidade
permitiu-nos ir embora com a sensação de que mais do que termos batido imensos
pontos, conseguimos sentir e viver a cidade.
Em Roma, sê romano!
Gostei muito do post! Achei super informativo e super, super útil; a quantidade de coisas que conseguiram visitar em apenas quatro dias é espantosa e as foto estão lindas também!
ResponderExcluirBeijinhos e bons posts,
Bia do Bookaholic.
Muito obrigada Bia :)
ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirMeu sonho é conhecer Roma! Parabéns pelo post!
ResponderExcluirObrigada :)
ExcluirVocê só aumentou a minha vontade de conhecer Roma com esse seu post!
ResponderExcluirSempre quiz visitar Roma as suas fotos estao otimas os monumentos ficaram fantasticos as fontes muito bonitas
ResponderExcluirFiquei mais mais vontade de conhecer Roma
ResponderExcluirOlá, parabéns mesmo. Blog extremamente bonito e profissional, tema mais que interessante. Gostei mesmo, não falo por falar.
ResponderExcluirEmerson Lemes
Roma é uma cidade que sempre fascinou devido ao seu peso na história do mundo, tudo que vejo sobre Roma sempre traz aquela sensação de que devo ir lá até o fim da minha vida e a forma como você mostra e explica aumentou mais o meu desejo de conhecer esse patrimônio histórico.
ResponderExcluirÓtimo texto...
Muito muito bom o seu post! Muita informação útil e muitos detalhes que só aumentaram minha vontade de conhecer esse lugar. Eu tenho uma lista com os Top 5 lugares do mundo que eu quero muito conhecer e Roma com certeza está entre eles. A cultura é incrível e tem tanta coisa pra ver!
ResponderExcluirVocê conseguiu aproveitar muito, bacana a dica do roteiro, com organização prévia, dá para fazer muita coisa e como você falou viver o lugar. Lindas fotos.
ResponderExcluirhttp://quadrofeminino.com/
Nossa amei as fotos, um dia quero conhecer a Roma, muito bacana as suas dicas de roteiro e organização, realmente se programando bem, da pra fazer muitas coisas bacanas! Beijos
ResponderExcluirAmei o Post tenho muita...Tenho muita vontade de conhecer Roma é tudo muito lindo e a arquitetura é maravilhosa!!!
ResponderExcluirmuito bom seu blog
ResponderExcluirSou louca pra viajar. Queria muito conhecer vários locais e esse é um dos que mais quero. Adorei o post.
ResponderExcluirNossa que super legal! Eu morro de vontade de visitar! Acho super interessante esses locais históricos, com uma super riqueza cultural. Gostei muito do post.
ResponderExcluirNossa como foi possivel ver tantos locais por dia numa cidade que intitulou de desorganizada?
ResponderExcluirFala muito de guia áudio. Como comprava e em que idioma? Era facil?
Obrigada pelas fotos, muito útil.
Oi, fomos com o roteiro bem estudado por isso conseguimos cumprir muitos pontos e não foi corrido! 😉 O audio guia compra mesmo à entrada das atrações quando faz a admissão. É bem simples encontrar. Quanto ao idioma confesso que não recordo se foi em Português ou Inglês.
ExcluirOlá muito obrigada pela fantástica informação.
ResponderExcluirQue cidades visitaria, a partir de Roma, na região da Toscana, em 4 dias, de automóvel?
Aguardo resposta
Grata
Foi uma ajuda preciosa ler as suas informações. Obrigada e parabéns. Muito bem conseguido.
ResponderExcluir