CIDADES DA EUROPA | BASILEIA


No nosso périplo pelos mercados de Natal (pode conferir aqui o roteiro completo) Basileia foi a maior surpresa.

Apesar de termos lido diversos relatos de que não valeria a pena incluir Basileia num roteiro deste tipo decidimos dar-lhe uma oportunidade e ainda bem pois os seus mercados acabaram por ser os mais autênticos e, por isso, os que mais apreciamos. 

Como não apreciar uma cidade que conjuga o charme dos seus edifícios históricos com a dinâmica de uma das capitais económicas e culturais da Europa? É efetivamente a terceira maior cidade da Suiça e, com 40 museus, é a capital cultural do país.  

A sua localização estratégia, na confluência das fronteiras de França, Alemanha e Suiça fazem desta cidade um ótimo ponto de ligação entre os países. Felizmente Basileia é um destino facilmente acessível desde Portugal, com voos diretos em lowcost.

Ao longo dos séculos esta localização face às fronteiras de 3 países e em relação ao rio Reno potenciaram o desenvolvimento da cidade, nomeadamente na área dos transportes e comércio. Hoje em dia continua a ser apetecível para a fixação de indústrias, empresas (nomeadamente farmacêuticas), bancos e seguradoras, sendo por isso um atrativo para jovens de todo o mundo que procuram boas oportunidades de emprego.

Conseguimos aliar a visita aos mercados de Natal com alguns pontos de interesse histórico e cultural, e sentimos que o nosso tempo em Basiléia foi bem aproveitado. 

Começamos o nosso percurso pela Elisabethenkirche, a igreja mais famosa da Suiça em estilo neo-gótico, que também é um café-bar ou espaço para festas. É isso mesmo, pode reservar a igreja para a sua festa de aniversário ou jantar de amigos!

Aparentemente esta foi uma iniciativa  para aproximar a população da igreja, celebrando-a como espaço de confraternização e amizade. Quando a visitamos estava a ser preparada uma festa de aniversário.


Daqui seguimos para admirar a Fonte de Tinguely que deve o seu nome a Tinguely Brunnen autor das figuras movimentadas pela àgua que animam esta praça.

Curiosamente esta fonte ocupa hoje em dia o lugar de um antigo palco, mantendo assim a teatralidade do espaço.  O atual teatro da cidade situa-se nesta praça.


Depois de observarmos as figuras, um pouco congeladas, continuamos o percurso e chegamos à Barfusserplatz, onde testemunhamos a agitação de um dos pontos centrais da cidade.

Aqui é muito evidente a convivência do antigo (edifícios) com o moderno (transportes e dinamismo).

Chegar a este cruzamento foi uma surpresa porque a cidade transforma-se em relação ao que tínhamos visto até ao momento.




O mercado de Natal surge perfeitamente enquadrado entre os edifícios e ruas estreitas pelas quais se estende.

Não nos detivemos muito tempo por aqui, uma vez que ainda queríamos percorrer alguns pontos antes de escurecer.

Caminhamos por ruas enfeitadas e animadas por músicos e sorrisos, até à Catedral de Basel - construída entre início do séc. 11 até ao 16 - e, a seus pés, a Munsterplatz - engalanada com o mercado de Natal


Atrás da Catedral há um terraço a partir do qual se tem uma perspetiva interessante do outro lado do rio Reno, ou seja, para Kleinbasel. É uma das melhores vistas da cidade.

Descendo pela Augustinerstrasse, uma rua ladeada por casas pitorescas, entramos e cruzamos  a ponte Mittlere Brucke. Detêmo-nos por aqui para apreciar o pôr-do-sol.


Já em Kleinbasel percorremos a Oberer Rheinweg, apreciando a vista para Gross Basel.


No regresso admiramos o edifício da Rathaus e a Praça do Mercado. O edifício camarário é de estilo renascentista e data do início do séc 16. Nesta praça funciona um mercado, de segunda a sábado, sendo o sábado de manhã, o ponto de maior movimento.


Este é um excelente ponto de ligação para as principais artérias da cidade tanto em direção ao centro antigo, como às ruas de conceituadas marcas. 

Ainda não convencidos em regressar ao hotel, seguimos por ruas e travessas novamente até aos mercados da Barfusserplatz, onde convivemos e degustámos um copo de Gluckwein (vinho quente temperado com especiarias, tradicional dos mercados de Natal).



Mais do que satisfeitos com este ponto do nosso roteiro, regressamos ao hotel de "coração cheio". No dia seguinte, visitaríamos Freiburg am Breisgau e Breisach am Rhein na Alemanha.  

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